Quase

Por Nicholas França

Sabe aquela sensação de já conhecer a pessoa?

A pessoa certa, mas na hora errada.

Foi um “quase”.

E “quase”,

quase nunca vai pra frente,

quase sempre dá errado.

Tentei, não vou mentir.

Poderia ter feito mais?

Poderia, mas a gente sempre pode “mais”.

Mas só percebemos o “mais”, quando já é tarde demais.

Uma vez aprendi a sonhar,

depois nunca mais parei.

Sonhei que podia voar,

e nunca mais voltei.

Certamente serviu de aprendizado.

Ver você na semana,

e sentir sua falta no feriado.

“Quase” faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)

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