Por Karyna Macedo
O filme “Através da Minha Janela” conta a história de uma jovem chamada Raquel, que é apaixonada por seu vizinho Ares. É o típico drama adolescente: uma jovem que se interessa por um rapaz muito diferente dela e que não dá a mínima para ela. Enquanto isso, ela tem um amigo que é uma pessoa boa, faz tudo por ela e é profundamente apaixonado por ela (nesse filme, o nome dele é Yoshi). No entanto, nesse triângulo amoroso, a protagonista obviamente vai querer o rapaz que sai com outras mulheres e não dá importância para ela.
E é assim que a história de “Através da Minha Janela” se desenvolve: Raquel se entrega e ama Ares sem saber se ele também gosta dela. Isso faz com que o espectador sofra junto e questione a atitude de ambos. Por um tempo, ele a tratou com indiferença, mas, como todo bom clichê, no final ele revela o motivo de ser assim. E confesso que até eu fiquei um pouco apaixonada.
Quando li a sinopse do filme, me questionei se ele seria apenas mais um romance adolescente ou se teria algo surpreendente. E cheguei à conclusão de que ele é só mais um filme adolescente, sem nada a acrescentar.
Mas essa conclusão não quer dizer que o filme seja ruim; ele possui um roteiro bem escrito, cenas apimentadas e personagens cativantes. Se você, caro leitor, gosta de filmes desse tipo, vale a pena assistir. Já se você não gosta, mas está passando por um dia nublado e quer se distrair um pouco, também vale a pena assistir, pois ele irá fazer você se entreter com uma história tranquila.
Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)