“Orgulho e Preconceito”, Jane Austen

Por Victória Fragoso

Uma das obras mais aclamadas pela crítica, “Orgulho e Preconceito” é um desses livros que deve constar nas estantes de todos os leitores do globo. De maneira estupenda, Jane Austen nos convida a refletir sobre as relações humanas, expondo personalidades e traços distintos do ser humano a partir das personagens de sua obra.

As paixões, as virtudes e os princípios morais, o interesse financeiro, a pureza e a inocência distinguem os modos de agir de cada personagem da história, originando cenas e diálogos brilhantes que, indubitavelmente, marcarão o leitor durante essa jornada literária.

O relacionamento complexo e interessantíssimo entre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, protagonistas da história, é permeado de inquietações e reviravoltas. O orgulho, estampado na figura de Mr. Darcy, e o preconceito, na figura de Elizabeth, não são posições inexoráveis vividas por ambos os personagens. Ouso dizer que, na verdade, são intercambiáveis entre os dois.

Não obstante, os sentimentos acima citados não são exclusivos dos protagonistas, pelo contrário, são vivenciados por outros personagens que compõem a produção. Tais sentimentos vêm à tona em diversas situações no decurso do enredo, caracterizando comportamentos que retratam a sociedade provinciana inglesa do século XIX. 

De maneira perspicaz, “Orgulho e Preconceito”, a partir de uma escrita irônica, crítica e cativante, nos faz refletir acerca das atitudes humanas, das virtudes e do amor verdadeiro. 

Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ) 

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