Por Natália Moraes
A garota do lago é uma história de suspense e mistério. É um bom livro de suspense, principalmente se o leitor está adentrando nesse tema literário. O livro deixa um desejo de quero mais positivo, tanto do próprio livro como dos demais livros com a mesma temática, que deixam aquela vontade de não parar de ler e te fazem dar uma olhada ao redor só para ter certeza de que não está vivendo a mesma história contada. A garota do lago é um livro gostoso de se ler e te faz virar um detetive iniciante.
A história conta o assassinato de uma estudante, Becca Eckersley, em uma casa tradicional de uma pequena cidade. Assim, a repórter Kelsey Castle vai atrás desse caso e começa a investigar a intimidade de Becca a fim de entender o final sombrio da mesma.
Conforme a leitura, o leitor não só conhece mais a fundo a rotina da vida pessoal da personagem principal, como tenta desvendar onde tudo começou a dar errado. As possibilidades vão surgindo e te confundindo ao longo do livro, mas narram um enredo bem estruturado da verdadeira história de assassinato.
O dia a dia da investigação, a análise e junção dos fatos te dão ainda mais a sensação de que está dentro da história. O leitor vira mais um ser pensante para desvendar aquele cenário tão estranho. Já ouvi relatos de que há quem só desvendou tudo junto ao mesmo tempo da repórter, mas há quem desconfiou antes mesmo de tudo ficar claro. De qualquer forma, a sensação foi de que, nas duas situações, um sentimento se manteve ao longo da leitura: a ansiedade de desmascarar a situação.
Como eu disse inicialmente, o livro te deixa com um desejo de quero mais, olhos arregalados e a busca por mais livros como esse. Um verdadeiro vício pelo livro e uma reafirmação de que suspense é uma das literaturas mais instigantes que há.
Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)