Mark Twain
Samuel Langhorn Clemens, mais conhecido como Mark Twain, foi um escritor estadunidense que nasceu na Florida, no dia 30 de novembro de 1835, e se criou às margens do rio Mississipi. Twain foi um aventureiro incansável que encontrou em sua própria vida a inspiração necessária para sua obra literária. Aos doze anos seu pai morreu, Mark largou os estudos e começou a trabalhar como aprendiz de topógrafo numa editora, onde começou a escrever seus primeiros artigos jornalísticos.
Aos dezoito anos, saiu de casa para correr atrás de aventuras e fortuna. Trabalhou como tipógrafo, como aprendiz de piloto de uma embarcação movida a vapor, até que a Guerra da Secessão (1861) interrompeu sua carreira de piloto. Em seguida, partiu para o oeste, em direção às montanhas de Nevada, onde trabalhou em campos de mineração. Seu desejo de enriquecer o levou a procurar ouro, sem muitos resultados, fato que o obrigou a trabalhar como jornalista. Seu primeiro êxito literário aconteceu em 1865, com um conto de curta duração, chamado “A Célebre Rã Saltadora do Condado de Calaveras”, que apareceu num periódico já assinado como Mark Twain.
Como jornalista, viajou a São Francisco, onde conheceu o escritor Bret Harte, que o incentivou a prosseguir na carreira literária. Foi a Polinésia e à Europa, cujas experiências foram relatadas no livro “Os inocentes no Estrangeiro” (1869).
Depois de se casar, em 1870, com Olivia Langdon, estabeleceu-se em Connecticut. Seis anos depois, publicou a primeira novela que lhe daria fama: “As aventuras de Huckleberry Finn” (1882), obra também ambientada nas margens do rio Mississipi, mas não tão autobiográfica como “Tom Sawyer”, sua obra prima e uma das mais destacadas da literatura estadunidense. É preciso destacar também “Vida no Mississipi” (1883) que, além de uma novela, é uma esplêndida evocação do sul, não isenta de crítica, consequência do seu trabalho como piloto.
Com um estilo popular e cheio de humor, Twain contrapõe estas obras no mundo idealizado da infância, inocente e ao mesmo tempo astuta, com uma concepção desencantada do homem adulto, do homem da era industrial, da era dourada, enganado pela moralidade e pela civilização. Contudo, nas obras que se seguiram, o sentido de humor e a ternura do mundo infantil dão lugar a um pessimismo e amargura cada vez mais evidentes, expressados com ironia e sarcasmo.
Uma série de desgraças pessoais, como o falecimento de sua esposa e de uma de suas filhas, bem como falta de dinheiro, escureceram seus últimos anos de vida. Depois de publicar mais de 35 livros, Mark Twain faleceu em Redding, no dia 21 de abril de 1910.
Fonte: Infoescola
Jonathan Swift
Escritor irlandês (30/11/1667-19/10/1745). Crítico mordaz da sociedade e da política de seu tempo, que ridiculariza em sátiras brilhantes, é considerado um dos maiores prosadores da língua inglesa. Nasce em Dublin.
Depois de se formar no Trinity College, vai para a Inglaterra e, em 1692, gradua-se em teologia pela Universidade de Oxford. Três anos mais tarde é ordenado sacerdote da Igreja Anglicana e, em 1713, torna-se deão da Catedral de Saint Patrick, em Dublin.
Desde 1701 participa ativamente da vida política inglesa, primeiro a favor dos whigs (liberais) e, depois, dos tories (conservadores). Como escritor, torna-se alvo de admiração e ódio com seus panfletos satíricos, como A Tale of a Tub (A História de um Tonel, 1704), em que ridiculariza as instituições religiosas. Em 1726 publica sua obra-prima, Viagens de Gulliver, sátira aos liberais, aos juristas, às instituições e ao gênero humano em geral.
Sucesso imediato, o livro transforma-se num clássico da literatura infantil universal. A intenção de Swiff com os panfletos satíricos é defender os interesses da Irlanda contra a aristocracia inglesa. Em 1742 sofre um derrame que o deixa paralítico. Morre em Dublin.
Fonte: Algo sobre