Por Juliana Torres
“A Família Perfeita” acompanha a história de Libby Jones, uma jovem que recebe uma carta ao completar 25 anos e descobre que é herdeira de uma mansão abandonada. Libby, que foi adotada ainda jovem, busca respostas sobre sua família biológica e esta carta é a oportunidade de conhecer um pouco mais de sua trajetória. Ao descobrir sua herança, ela também descobre que não há mais nenhum familiar vivo para dividir aquele bem.
Ao se aprofundar na história de sua casa e seu passado, Libby descobre que algo muito sinistro ocorreu naquele lugar e entende como foi deixada lá por seus pais. Libby foi encontrada aos 10 meses em seu berço, após uma denúncia anônima de choro de um bebê no casarão, mas ao chegarem lá, a polícia encontrou um cenário de horror, onde foram encontrados 3 corpos e um bilhete misterioso. Apenas Libby teria sobrevivido ao que ocorreu na mansão.
A história vai ficando mais sinistra quando Libby percebe que está sendo vigiada e que a história de sua família biológica é muito mais sinistra do que parece. O desenrolar da história se aprofunda no dia a dia daquela família nada convencional e tudo que os levou à tragédia em que Libby foi encontrada.
O livro é um suspense emocionante, cheio de mistérios e momentos de embrulhar o estômago. Os personagens que conhecemos são misteriosos e sempre parecem esconder algo do leitor. As circunstâncias da morte da família de Libby surgem através de fontes ainda mais sinistras, o que vai trazendo uma clareza incômoda aos fatos. É um livro muito bem escrito e que tem ótimos personagens, um ótimo livro para quem gosta de suspenses rápidos de serem lidos e que nos fazem questionar os personagens.
Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)