Por Jullia Castro
Este documentário foi produzido por Kip Andersen e Keegan Kuhn, para mais, foi reproduzido pela Netflix mundialmente a partir do dia 17 de junho do ano de 2022. O objetivo principal é demonstrar, por meio de pesquisas investigativas na área científica, os prejuízos da comida industrial para a saúde humana. É possível observar que este documentário traz diversas polêmicas e chamou minha atenção sobre o consumo de carne e os prejuízos que podem causar à saúde. Nota-se também que eles mencionam o quanto a má alimentação pode gerar doenças crônicas, tais como diabetes e cânceres ao longo da vida, não sendo necessariamente um fator genético. Para mais, os autores dizem que a vida vegana é positiva para a saúde e pode ajudar a viver uma vida mais longa, mas devido ao consumo da carne já estar enraizado em nossa sociedade, ainda nos encontramos com dificuldade de deixar de comê-la. Deste modo, eles afirmam que é um processo de reconstrução, advindo da mente.
Outro ponto importante reparado por mim foi sobre a melhoria da qualidade de vida das pessoas com doenças crônicas que mudaram a alimentação.
Consegui observar que a alimentação ainda é um fator de muitas discussões na sociedade. Vivemos em um mundo capitalista no qual a alta produção de trabalho é o modo de vida de muitas pessoas, assim, a alimentação e, consequentemente, a vida saudável é bastante atingida. Portanto, a nossa sociedade está cada vez mais doente por conta desse sistema.
Em minha experiência, minha família pouco tem histórico de pessoas com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e câncer. A maioria leva uma vida saudável, tendo em vista um consumo maior de frutas e verduras, além da prática do exercício físico com intensidade e qualidade, o que influenciou minha escolha de carreira na área de saúde.
Em outras palavras, todo o consumo alto de açúcares e comidas altamente calóricas faz parte do estilo de vida das pessoas nos dias de hoje, principalmente. Dificilmente conseguimos ver pessoas com hábitos saudáveis, pois cobram muito alto pela produção de trabalho, não visando a saúde física e mental. Os próprios fast foods são exemplos de adaptação da vida humana hoje. Além disso, a maior dificuldade se encontra na capacidade das pessoas de entenderem que alimentação saudável não é uma escolha, mas sim uma necessidade individual e coletiva (entendo como coletiva, pois quanto mais pessoas têm hábitos saudáveis, menos as filas dos hospitais públicos e privados estarão cheias). Sendo assim, o documentário foi importante para revalidar os meus pensamentos sobre o valor significativo de nós, como futuros profissionais da saúde, de propagar a vida saudável.
Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)