Por Tauane Aparecida
A Culpa é das Estrelas (2014) é um filme que realmente toca o coração de todos que o assistem. A adaptação cinematográfica do livro de John Green conta a história de Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley), uma jovem que enfrenta um câncer terminal, e Augustus Waters (Ansel Elgort), um ex-jogador de basquete que também está em remissão de câncer. A maneira como o filme retrata o amor, a coragem e a vulnerabilidade dos personagens é incrivelmente comovente.
Gostei muito do filme, pois ele consegue capturar a essência da luta e do espírito humano de uma forma genuína e inspiradora. Hazel e Augustus são personagens complexos e reais, e suas interações são cheias de humor, inteligência e uma profunda compreensão do que significa viver e amar apesar das circunstâncias adversas.
No entanto, não podemos ignorar a tristeza que permeia as histórias de todos os personagens. A jornada de Hazel é marcada por uma constante luta contra a doença, e o amor entre ela e Augustus é temperado pela sombra da mortalidade. A dor dos pais de Hazel, a bravura de Isaac (Nat Wolff) ao lidar com a perda da visão e do amor, e a própria fragilidade de Augustus tornam a narrativa profundamente triste e emocional.
Essa dualidade entre a beleza do amor e a tristeza da perda é o que torna A Culpa É das Estrelas um filme tão memorável e impactante. Ele nos lembra da importância de valorizar cada momento e cada pessoa em nossas vidas, e nos faz refletir sobre a força que encontramos em nós mesmos e nos outros, mesmo nas situações mais difíceis.
Em suma, A Culpa É das Estrelas é uma obra-prima que deixa uma marca duradoura em quem a assiste, emocionando com sua honestidade e sensibilidade.
Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)