Por Isabel Cousine

O mangá Fruits Basket, lançado de 1998 até 2006, escrito pela Natsuki Takaya, contando com 23 volumes, é um dos mais populares do gênero romance. Com uma história envolvente e engraçada, a obra apresenta a história de uma estudante chamada Tohru, órfã, gentil e que mora numa barraca na montanha, que, devido às circunstâncias, acaba indo morar com dois colegas de classe, Yuki e Kyo, e seu tio Shigure. No entanto, a menina descobre mais tarde que esses três, na verdade, fazem parte do zodíaco chinês e, quando encostam em uma pessoa do gênero oposto, se transformam em um animal do zodíaco.

A história também conta com um triângulo amoroso entre os três personagens principais (Tohru, Yuki e Kyo). A Tohru é uma personagem sempre positiva e gentil com todos, mas que ainda não processou a morte de sua mãe. Já Yuki representa o rato no zodíaco chinês e possui uma imagem perfeita, entretanto se sente sozinho e não possui boa relação com sua família. E Kyo tem uma personalidade agitada e rebelde, representa o gato no zodíaco e, por conta de uma maldição ligada ao gato, é excluído dos outros animais do zodíaco. 

Num primeiro momento, a obra pode parecer ser “bobinha” e “clichê”, contudo a história vai se aprofundando em temas como luto, relacionamentos tóxicos, perdão, amizade, amor; de maneira delicada e excelente.

Mesmo lançado há mais de 20 anos, Fruits Basket se mantém relevante na cultura, justamente pela maneira cuidadosa com que é contada essa história, como também pelos personagens carismáticos, como a Tohru – que, apesar das adversidades, escolhe ser gentil com as pessoas ao seu redor – que servem de inspiração para muitas pessoas.

Atualmente, a obra conta com duas adaptações de anime, uma lançada em 2001 e outra em 2019. No Brasil, o mangá é publicado pela editora JBC.

Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)